quinta-feira, 25 de junho de 2009

“Efeito Borboleta”


Nesse fim de semana assisti ao filme “Efeito Borboleta” (The Butterfly Effect), onde um jovem Evan Treborn consegue manipular o tempo enviando sua consciência adulta para o passado, o que ele não espera é que a cada volta ao passado, alguma coisa no futuro é alterada. Vale a pena assistir o filme, por isso não irei mais comenta-lo, mesmo porque me considero um péssimo comentarista de cinema.
O filme foi inspirado por uma teoria dentro da teoria do caos conhecida como “Efeito Borboleta”.
Essa teoria alega que o bater das asas de uma borboleta poderia mudar o curso natural de algumas coisas, por exemplo: se algumas centenas de borboletas baterem suas asas na África, um tufão poderia acontecer em Nova York.
Quem descobriu esse efeito sem querer foi Edward Lorentz, quando desenvolvia equações matemáticas para estudar a circulação atmosférica. Ele alega que um sopro, por mais insignificante por certo período de tempo pode ter um efeito devastador. Essa noticia não é sinal para pânico muito menos para a extinção das pobres borboletas, nem mesmo para os adeptos de escatologia anunciarem o fim dos tempos, hoje através de uma rigidez sistêmica o Efeito Borboleta pode ser mapeado de forma bastante simples.

Isso tudo me faz pensar; se simples borboletas são capazes de mudar alguns acontecimentos, o que nós seriamos capazes de fazer? Mais não temos que pensar, temos que agir vencendo o mal com o bem - como indica São Paulo (Rm 12:21)
Para essa vitória será necessário julgar o “eu”, entendendo que o ego é o maior culpado por nossas atitudes, é ele que nos faz fechar os olhos para os acontecimentos do mundo, que nos torna felizes pela desgraça alheia, que tapa nossos olhos para lealdade, fazendo com que puxemos o tapete daqueles que consideramos obstáculos. O ego nos torna o centro, os seres mais importantes, nos fazendo suspeitar de tudo e de todos.
O ego nos transforma em monstros, um risco para a sociedade.
Portanto considero-o culpado por todos esses crimes, condenando-o a morte de cruz, para que assim um novo “eu” venha nascer.
Um “eu” sem maculas, que dia a dia busca a comunhão com Cristo Jesus, até poder voar com Ele, para que o bater de suas asas mude o mundo

Gilberto Di Santi Junior

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