sexta-feira, 26 de junho de 2009

“deus está Morto?”


No ano de 1882 o filósofo alemão Friedrich Nietzsche tentou assassinar “deus” quando tornou conhecida a frase “deus está morto”.

Marx também também puxou o gatilho ao expressar a frase “A religião é o ópio do povo”.
Freud por susa vez não ficou atrás alegando que o ser humano é incapaz de conceber um mundo sem um criador daí a necessidade de um “deus”.

A tentativa do assassinato de deus não foi exclusividade do século XX. Hoje temos alguns assassinos em evidencia, como o biólogo Richard Dawkins escritor do livro “Deus - Um Delírio”, onde destaca-se uma forte inspiração Darwiana com uma pitada de excessivo ódio religioso.


Para esses pensadores eruditos verdades são apresentadas através das lentes de seus telescópios ou microscópios, não havendo fatos que a ciência não possa comprovar.
Gostaria de saber como eles reagirão ao descobrirem através das lentes desses mesmos aparelhos as digitais de DEUS presente em toda a criação.
Será que se curvarão? Ou encontrarão desculpas para suas meias verdades?

Enquanto tentam assassinar aquEle que venceu a morte, seu nome continua sendo aclamado na Terra por todos aqueles que mesmo não sendo eruditos já sabem que tudo foi criado por suas mãos porque antes de existir luz ou qualquer Big Bang, Ele já era o Senhor de todas as coisa.


São Paulo 26/06/09


Centro


Gilberto Junior

quinta-feira, 25 de junho de 2009

"O Alquimista"


Segundo alguns historiadores a alquimia teria surgido no Egito Antigo e sua invenção atribuída a Hermes Trismegisto, inventor de todas as artes.
A alquimia foi praticada também por muitos povos, sendo fortificada ainda mais pela teoria de Aristóteles que afirmava que: mesmo em diferentes proporções tudo é formado por quatro elementos básicos, a saber, terra, água, fogo e ar.
Com base nessa teoria nasceu o maior desafio dos alquimistas, o de transformar metais em ouro. Deduziram que ajustando as tais proporções e uma barra de chumbo, tal combinação transformar-se-ia em uma barra de ouro.
Essas experiências ajudaram muito na evolução da química tornando conhecidas algumas substancias, e também no desenvolvimento de alguns remédios. No entanto seu principal alvo jamais foi alcançado, o sonho alquímico da transformação da matéria naufragou em mares de misticismo sem nunca encontrar a tão sonhada pedra filosofal.

Ainda naufragado não posso afirmar que não é possível essa tal transformação, ainda mais conhecendo alguém que a tenha feito.
Em certa boda na cidade de Canaã, um rapaz aparentando ter seus trinta anos, fora convidado, e a determinada hora o vinho acabara.
Sua mãe pede que Ele faça o que deva ser feito, e diz ao mestre-sala que seu filho ira ajudar com a questão do vinho.
Seu filho pede ao mestre-sala que traga os jarros que continham água para purificação dos convidados - habito comum entre os judeus - ao trazer os jarros o mestre-sala ficou impressionado, pois o filho daquela mulher transformara toda a água que estava no jarro em vinho.
Tempos depois Ele pede para alguns discípulos - que houvera constituído - que atravessassem o mar da Galiléia sozinhos, porque Ele ficaria a orar e depois os alcançaria. Acatando o pedido do Mestre, os discípulos seguiram.
Horas depois avistaram um vulto semelhante a um fantasma andando sobre as águas, ficaram apavorados, tremendo de medo, quando notaram que o fantasma era na verdade seu Mestre ficaram tranqilos e ao mesmo tempo impressionados.
Já deviam estar acostumados, pois quem transformou água em vinho, facilmente poderia deixá-la em estado sólido para que pudesse caminhar sobre ela.
Como se não bastasse transformar a matéria, andou pelas terras de Jerusalém curando pessoas, expulsando demônios, e ressuscitando mortos, nitidamente transformando vidas.
Chegou ao ápice de todas as transformações, quando transformou a si mesmo, transfigurando-se em outras duas pessoas, a saber, Moises e Elias.

Baseado em tudo isso posso afirmar que embora nenhum homem conseguisse prova-la a alquimia existe, pois JESUS o CRISTO cansou de executá-las, e ainda hoje continua transformando vidas ao redor do mundo sendo o único e verdadeiro alquimista que já existiu.

Gilberto Di Santi Junior

“Efeito Borboleta”


Nesse fim de semana assisti ao filme “Efeito Borboleta” (The Butterfly Effect), onde um jovem Evan Treborn consegue manipular o tempo enviando sua consciência adulta para o passado, o que ele não espera é que a cada volta ao passado, alguma coisa no futuro é alterada. Vale a pena assistir o filme, por isso não irei mais comenta-lo, mesmo porque me considero um péssimo comentarista de cinema.
O filme foi inspirado por uma teoria dentro da teoria do caos conhecida como “Efeito Borboleta”.
Essa teoria alega que o bater das asas de uma borboleta poderia mudar o curso natural de algumas coisas, por exemplo: se algumas centenas de borboletas baterem suas asas na África, um tufão poderia acontecer em Nova York.
Quem descobriu esse efeito sem querer foi Edward Lorentz, quando desenvolvia equações matemáticas para estudar a circulação atmosférica. Ele alega que um sopro, por mais insignificante por certo período de tempo pode ter um efeito devastador. Essa noticia não é sinal para pânico muito menos para a extinção das pobres borboletas, nem mesmo para os adeptos de escatologia anunciarem o fim dos tempos, hoje através de uma rigidez sistêmica o Efeito Borboleta pode ser mapeado de forma bastante simples.

Isso tudo me faz pensar; se simples borboletas são capazes de mudar alguns acontecimentos, o que nós seriamos capazes de fazer? Mais não temos que pensar, temos que agir vencendo o mal com o bem - como indica São Paulo (Rm 12:21)
Para essa vitória será necessário julgar o “eu”, entendendo que o ego é o maior culpado por nossas atitudes, é ele que nos faz fechar os olhos para os acontecimentos do mundo, que nos torna felizes pela desgraça alheia, que tapa nossos olhos para lealdade, fazendo com que puxemos o tapete daqueles que consideramos obstáculos. O ego nos torna o centro, os seres mais importantes, nos fazendo suspeitar de tudo e de todos.
O ego nos transforma em monstros, um risco para a sociedade.
Portanto considero-o culpado por todos esses crimes, condenando-o a morte de cruz, para que assim um novo “eu” venha nascer.
Um “eu” sem maculas, que dia a dia busca a comunhão com Cristo Jesus, até poder voar com Ele, para que o bater de suas asas mude o mundo

Gilberto Di Santi Junior

terça-feira, 16 de junho de 2009

"Corrida do Ouro"



No ano de 1848 uma notícia do jornal “New York Herald” anunciou a vasta quantidade de ouro encontrada no árido oeste dos Estados Unidos, precisamente no Estado da Califórnia.
Essa noticia fez com que mais de 300.000 pessoas de todo o mundo povoasse a região, dando início ao que chamamos de “Corrida do Ouro” 1848–1855.

Mencionei essa historia por considerá-la muito interessante, podendo associá-la a outra “Corrida do Ouro” que esta acontecendo aqui no Brasil, e que por coincidência ou não, originada também por uma notícia comunicada a dois mil anos.
Essa Corrida do Ouro não trás a ilusão do fique rico, e sim do “me de seu dinheiro e seja salvo”.
Lutero protestou pelas indulgências cobradas pela Igreja Católica, dando origem ao protestantismo, que por ironia do destino – ou não – hoje após 500 anos camufla as mesmas indulgências em ofertas milagrosas.
Transformando fiéis em pepitas de ouro inesgotáveis, a Igreja segue no que chamo de Teologia do medo, transformando em lucro a pobre pepita escravizada, que acredita piamente que seu dinheiro poderá trazer o alívio para alma.
E o pior é que essas dores de parto não geram novos nascimentos aos olhos de Cristo e sim novas criaturas aos olhos do consumismo desenfreado. Os chamados “crentes consumidores” nascem aos montes em Igrejas sem maturidade denominadas Igrejas meninas, e as encaram como um grande mercado, onde bênçãos estão nas prateleiras. Portanto consumir é fácil; pega-se as bênçãos coloca-se no carrinho da fé e paga-se no caixa chamado gazofilácio.

Gilberto Di Santi Junior

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